segunda-feira, 27 de julho de 2009

Absurdo

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Você queria me comprar porque eu parecia um sonho, porque eu era teu filé, e como já era tarde, disse que tudo bem. Você me colocou na mesa pra ceia e micumia. Eu te falava “para que dói, mozinho” e você me dizia “não fódi”. E eu virando suquinho dentro de você, brincando de tobogã no teu esôfago, afogando a batata no estômago, e você gritava “ai que delíííícia de mulher”. Aí você me acomodou na sua cama, me deixou quentinha, me deitou de lado e dizia que nunca teve um gostinho melhor... No dia seguinte você correu pro banheiro me largar e falou “ui pra você”.

E hoje eu to aqui, largada, junto com tantos outros “sonhos”, “filés”, “corações” e “docinhos de côco”, tentando não esquecer que a cadeia alimentar é um ciclo, implorando pra esquecer que pra você eu dei a carne de primeira.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Gente pequena

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Eu cansei de ser gente grande. Tudo era fácilmente resolvido quando eu era criança, não havia necessidade de nada, ninguém vivia numa rinha doentinha pra se tornar o macho ou fêmea dominante, qualquer coisa se resolvia com aqueles gritos infantis intermináveis, um fôlego maior do que Nivaldo Prieto tem que sabe Deus de onde a gente tirava. Hoje em dia a gente tem que tomar cuidado com o jeito que anda, com o jeito que come, com o jeito que senta, com o jeito que se veste, com o jeito que fala... Ainda corre dentro de mim aquela vontadezinha de sair pra rua jogar bola na frente de casa, vontade de andar de bicicleta com todo mundo, se arriscar demais e voltar toda quebrada pra dentro de casa, tomar aquele copão de nescau e dormir a tarde inteira. Me dá uma indigestão psíquica essa coisa de colocar meu sapatinho de mulher, ir pra faculdade, ir trabalhar, ir pagar minhas contas, dormir de madrugada, comer menos doce, comer menos fritura, ir resolver burocracias, chorar porque a gente sempre acaba sozinha, saber falar da revolução francesa, ouvir reclamação de gente que entende menos do que você das coisas, defender minha intectualidade, ganhar dinheiro, ter problemas reais, aguentar a chatisse de pessoas que você não quer aguentar, traumas, descobrir que quando você passa dos 20 você começa a ganhar peso, ganhar estria, ganhar celulite, ganhar todas as coisas que antes você se iludia que jamais iria ter, chorar de cólica, esses hormônios que insistem em ficar se chutando e você não sabe mais se tá com frio, se tá com calor, se tá triste, se tá feliz, se eu odeio ou se eu quero ter um filho, dar conselho pro meu pai, dizer como se faz pras minhas amigas e ás vezes precisar falar com a voz da experiência de quem viveu muito e sabe do que fala, parece que já tenho 30.
E depois de tudo isso, eu me escondo embaixo das cobertas, depois de deixar pelo menos a tv ligada, e dou uma rezadinha pra nenhum monstro sair de algum canto, converso com meu urso de abraçar que por favor não me deixe mijar na cama dessa vez e fujo da realidade criando histórinhas que só fazem sentido na minha cabeça... Eu ainda quero ter 5.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Te adoro

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Eu quero que você me veja rolando na sua cama, quero que veja minhas coisas espalhadas pelo quarto e que ao andar na rua, você sinta meu cheiro... Eu quero que ao deitar, você respire lembranças do que pra mim foi mais que uma brincadeira que a gente espera pelo tempo fazer morrer.
Saudade não morre só porque a gente decide assim. Eu vou ficar esperando pela hora que você deita na cama, me abraça e diz que me adora. Vou estar ansiosa pra ganhar um beijo, pra ouvir tua voz, até pra ver suas caretas que me deixam insegura... Vou perder a noção do tempo lembrando do nosso sexo, vou ficar sorrindo lembrando do quanto eu te acho inteligente, engraçado, com valores firmes e tantas outras coisas que se tornam desnecessárias dizer, porque ficam óbvias quando eu olho pra você.
De escolhas e perdas a vida é feita e eu não sei nada sobre nós dois, não sei no que tudo vai dar, não sei se quando você me conhecer de verdade vai me querer como eu te quero, mas eu coloco todas as minhas fichas em você.
Eu não quero mais ninguém além de ti... Quero você, só você pra me dizer que tudo vai ficar bem, só você pra me ter em seus braços, só você pra me fazer sentir bonita, só você pra me dizer várias vezes "você é minha".
Eu te quero muito! Quero ás três da tarde de uma terça e as dez da noite de um sábado. Quero como ninguém mais te quer.
E não te quero porque tu completa coisas quebradas, me dá respostas pra perguntas que não foram respondidas. Só pelo que você é, porque antes de você chegar, tudo que tinha passado já estava de fato enterrado. Você veio só pra quebrar qualquer regra e deixar claro que pode acontecer de novo.
É difícil pra mim acreditar em qualquer coisa, mas eu acredito que eu posso ser feliz com você. Então baby, seja "ele" porque eu sou louca por você.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Todo coração é uma célula revolucionária

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Eu nunca tive limites, sempre me pareceu estranho viver o que não era pra ser de fato. Quando eu era pequena e brincava de casinha, era sempre real, era estranho quando meus pais chegavam no quarto e me diziam para ir jantar, um choque de realidade. Hoje em dia, quando eu sonho, eu sinto a mesma coisa, quando eu acordo, parece que minha vida de repente mudou de lugar. As vezes eu até penso se a gente vai viver outra vida quando a gente dorme.
Mas isso foge do contexto, o fato é que eu sempre fiz o estilo sonhadora, por mais que eu sempre mantivesse meus pés no chão quando algo podia me tirar fora da realidade... Se eu amasse, eu ainda estava em primeiro lugar. Se eu sentisse saudade, eu me esforçava pra estar tranquila. Se eu estivesse pertinho da loucura, eu sabia que meu auto-controle iria sair por cima.
Não é que hoje eu não sinta tudo isso, até passa, enquanto o tempo passa, a se tornar mais forte dentro de mim. Mas quanto mais eu sonho, mais eu me desprendo do que seria real, antes de dormir eu brinco de casinha com os pedaços que você deixou na minha vida. Eles vão se desprendendo pouco a pouco do que por um momento foi verdadeiro, pra pedaços de histórias que eu crio dentro de mim e eu passo a gostar de você mais e mais, porque quando eu me lembro do sonho que você me deu na última noite, eu entendo que gostar de você passou a fazer parte do que eu sou hoje, que nada mais é do que ser exatamente quem eu sempre fui... Se de fato o velho clichê está certo, acho que eu encontrei o que era pra ser perfeito.

terça-feira, 19 de maio de 2009

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Pensei em vocês todos os dias, rasquei as fotos em que apareciam ao meu lado.
Eu sou minha companhia favorita, eu faço minha própria insensatez, me deixo ao esmo, às vezes, igual vocês. Mas garanto, tenho muito mais a oferecer.
Por isso deixei meu cabelo despenteado e me ofereci um salto baixo. Mas eu continuo sem conseguir parar de repetir o pedido de desculpa desmerecido que eu queria dar de aniversário.
E agora, recorto os sorrisos que aparecem nas velhas fotos e guardo-os. Inclusive das 3x4. Dos 10 aos 17 anos. O vazio nos lábios faz lembrar que talvez eu não tenha nada pra falar...
Vou agora colar os pedaços de risos sobre a boca dessas fotos novas, e assim, de tanto admirar, começo até acreditar na ilusão dos meus dentes se entreabrindo de par em par.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Not today; Another day.

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Se algum dia se sentir confuso e não souber porque exatamente o vento bate, derruba tudo e você gosta, eu descobri o segredo. E ele é mais simples do que todas as razões que eu tentei encontrar pra descobrir porque essa necessidade tão grande de tirar pedaços de você pra me completar, mais simples do que todas as razões que você tem pra arrancar pedaços de mim pra se sentir mais completo. Ele foge do marasmo e preenche essa voluptuosidade que a gente sente, essa mania de cavar mais e mais pra ver se encontra um algo que finalmente sacie essa busca. O segredo é simples e lógico, dessa vez a gente tinha alguém pra caminhar junto. A gente sempre vê essa luzinha, que instiga a gente porque sabemos que existe mais um fundo no fundo, que nos impede de viver na superfície... E é essa luz, que alimenta nós dois, que me deixa sem entender o que a gente tá fazendo de errado pra de repente sentir um terremoto entre nossos pés e enlouquecer. Eu só sei que até dessa loucura eu vivo mais... E enquanto a gente permanecer nessa busca pelo ser-inteiro, eu ainda vou comer o máximo de você que eu puder.

sábado, 9 de maio de 2009

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Não é a verdade que você quer? Pois vou lhe dizer a verdade, a verdade é que eu já devia ter te deixado há muito, mas muito mais tempo! Sinto muito, meu amorzinho, mas não dá pra namorar sete anos, sem que você me dê. Você sabe, já era pra você ter me dado, se entregado a mim... Transado, trepado, fodido e tal... Era até já pra eu ter te comido de quatro, sem eira, nem beira, pela beirada, no sofá, no carro, na cama e até mesmo experimentado uns três kama sutra bem gostosinho, escondidos no seu quarto... É isso, pronto, falei! é por isso que tou terminando contigo. desculpe a sinceridade, mas é que eu não agüento mais essa ciranda - cirandinha de beijar, beijar... Beijar! Isso cansa, meu! Cansa pra caralho.

Aliás, meu caralho já cansou de cansar. É isso, tá acabado. Já não te suporto mais, guria. Você me dá muito gasto, prejuízo. Consome minha comida, consome minha paciência. Você me deixa fodido, é isso, você fode com a minha vida, com meu cartão de crédito, com tudo, menos comigo! Comigo! Pô, quer saber? Vai procurar alguém puro, virgem, imaculado, sei lá. Vai namorar a sandy! Não me procura mais. Se me ver na rua, me poupa de bom-dia, tchau ou até mais tarde...

Já não agüento mais essa sua cara de vadia. E... E é isso mermo! Cabou. Me esquece, falou? Não fica mau, de boa, não fica. Tipo se... Sei lá, se apesar de tudo tu ainda quiser ficar comigo... Hum, meu mozinho... Pára de pegar no meu pé, e aprende a pegar no meu pau.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Tita

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A Tita era a projeção material de tudo que eu queria ser na vida. Foi ela quem me ensinou a ser mais bondosa, paciente, tranqüila, a sorrir mais, a ser gentil (e me ensinou que na luta pelo salame, pelo chocolate e pelo sorvete é cada um por si).

A Tita era sempre encontrada no sofá da minha casa, na cama de alguém e no calor estirada em alguma superfície gelada, com a barriga pra cima. Não importava o quanto você chamasse por ela nesses momentos, o descanso era o ápice da vida dela e devia ser respeitado, se eu fosse atrás, ela sorria.

A Tita era louca por doce! Sorvete, bala, chicletes, bolo, brigadeiro, jujuba, caramelo, chocolate. E não é mentira quando eu digo que ela fazia o impossível pra conseguir tudo isso... Ainda me lembro do dia que eu fiquei sem ovos de páscoa.

Mas o mais legal sobre a Tita foi que ela foi minha companheira por anos e anos da minha vida. Eu sentia que ela sabia quando eu estava triste, deitava comigo e me lambia o rosto. Ela sabia principalmente quando eu tava feliz, porque ela sempre se saía bem nessas horas. Convivendo todos esses dias com ela, tive certeza que ela entendia o que a gente dizia.

Mas faz um ano que a Tita se foi. Em um mundo que fosse bom pra se viver cachorro tinha pílula pra viver mais 80 anos! Ela foi um dos meus amores mais verdadeiros, mais sem arrependimentos, minha dedicação mais recíproca. E é engraçado dizer isso, porque se trata de um cachorro, mas quando eu lembro dela, eu lembro do que vim fazer nesse mundo.

sábado, 2 de maio de 2009

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Você me recorda todas as pessoas que perdi por ainda não estar preparada pra elas e todas as mentiras que vivi por não conseguir falar a verdade e ser verdadeira ao mesmo tempo.
Faltou um romance, uma comédia, uma ação no meio desse drama... Pra fingir que funcionou com uma trilha sonora bacana.
Ah, e de pensar que a trilha sonora era tudo que tínhamos, e no entanto não foi só isso que ficou, ficou uma vontade de ter amor pra se contar uma história, mas no entanto, nós só temos esse texto e um pretexto para não ter de dizer que acabou...
E eu queria, queria tanto que fosse você a pessoa que ia limpar toda essa sujeira, mas eu nunca tive certeza se você não era parte dela.
Você logo vai embora de novo, enquanto eu assisto você levar partes de mim que eu nunca senti falta, porque apesar daquela dor discreta, quando você parte com minhas partes, nosso amor não vale nem um curta-metragem, não tem beijo, não tem ar, saliva, e nem uma ousadia pra poder te segurar.

Ju Zonatto e Benhur Bortolotto

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Hunf

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Diz baixinho que não vai demorar. Já disse, não escreva, faça, sem prazos de validade. O tempo das dúvidas acabou.
Lícito ou não, de imediato é assim, você e eu. Que eles não aceitam? Sim, eu sei. Tudo que é convencional não aceita. Porque vivemos no exagero, alimentados pelo fantástico. Mas vamos cair no real, o que seria todo o resto perto do que somos nós dois?
Pare o mundo, dê teu último suspiro, só nos somos o que há de constante. A distância não é amiga. Fiz juras de adiá-la até o dia em que o nosso conto saísse do plano surreal e dias como aqueles tornassem diários. Sou 100% impotente nessa história.
Querer aqui não é poder. Fazer o quê com esse sentimento desenfreado que segue dominando repertórios? Fomos podados de toda nossa razão.
Cadê você agora para me dizer "relaxa"? Essa última palavra é algo que já não consigo. Não pareço ser eu mesma. Dessa vez eu me preocupo com tamanha intensidade. Ando querendo me proteger.
Não, ocultar. Essa é a palavra que mais faz sentido agora. Ocultando sentimentos, enquanto eu oculto a minha vontade se sair gritando teu nome. Talvez seja tarde. Talvez a data da devolução já tenha encerrado. Pra quem eu envio a carta de reclames do produto? O manual não inclua nenhum termo de "dependência".
Eu ando cansada dessa tal insegurança e do seu jogo de esconde-esconde.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Pouco, muito, tantos sentimentos.

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Eu nunca soube viver sem ser um pouco polêmica, um pouco odiada, um pouco amada, um pouco estranha, um pouco desejada, um pouco pouco. O problema é que você me fez ser um pouco muito, e lá vou eu mudar tudo e ser um pouco muito polêmica, um pouco muito odiada, um pouco muito amada, um pouco muito estranha, um pouco muito desejada, muito muito.

E foi tanto tanto que eu mal me acostumei. Então agora eu só sei ser pouco muito tanto estranha, por isso que eu não sei exatamente o que fazer com nós dois... Porque eu fui pouco muito tanto amada nas horas que eu não eu fui pouco muito tanto odiada que tudo que eu sei é que realmente eu fui um pouco muito tanto desejada. Então eu sei de verdade que os teus sentimentos não tinham nada de pouco, era muito, era tanto.

Então, eu não sei ao certo se eu sinto pouco, muito ou nem tanto sua falta, eu só sei que eu quero ouvir tua voz, eu quero saber que você está bem, eu quero ter certeza que a gente deveria ficar junto, exceto pelo fato de que a gente não consegue ficar junto, eu só quero saber que eu te amo e você troca isso com amor também.

Não importa mais quantos poucos, muitos ou tantos capítulos ainda estão por vir, eu só quero que a gente continue sentindo. E depois de poucos, muitos, tantos trechos que poderiam ser, agora tem um texto que foi feito inteiramente pra você.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O lado sujo

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Existem seis bilhões de pessoas no mundo e parece que existe um questionamento de cada uma delas dentro da minha cabeça. Para todas elas, eu tento buscar uma resposta, mas é como se todas essas pessoas estivessem falando, dando opiniões, fazendo uma confusão que foge do meu controle arrumar. Insistentemente, eu tento manter uma coerência, mas me carrega pra uma maníaca obsessão de por um ponto final, sem sucesso, e eu me desligo de mim mesma.

Eu fico assim, vivendo anestesiada, fugindo de todos os meus dilemas, das minhas responsabilidades, de mim mesma, vivendo num completo vazio. Um vazio sem cor, onde cortes são sangram e nem doem, onde as relações se perdem, a emoção não existe. É o verdadeiro desprendimento do meu eu, que me transforma na ferida que mais dói, me tornei uma morta-viva.

Com isso tudo, surgem alguns psicomazoquistas que querem desafiar toda essa complexidade que eu me tornei e se apaixonam por toda minha dor, quando o que eu procuro é jogar ela em um saco e fazer voar pra longe daqui. Mas o que me sobra?

Existem seis bilhões de pessoas dentro de mim, e pelo menos metade delas me perguntam: aonde eu vou me encontrar?

domingo, 26 de abril de 2009

Sranje

Eu acho que não tá certo, você não sabe se vai ou se fica, se me deixa no banho-maria ou se me come ás duas da manhã. Acho que já passou da hora, nosso amor expirou a validade, caiu, morreu, quebrou... Nem mesmo aquela camisola velha ficou no seu armário pra revelar as entranhas de nós dois.

E mesmo quando ainda restava um chorinho pra gente compartilhar eu já sabia, porque quando a gente tem mania de keep trying, and trying, and trying é porque ta faltando um pólo positivo, e meu amor, o que que você tem de positivo?

Meu eu nunca entrou em conflito, mas bastou você chegar e faz do meu hipotálamo picadeiro, ta achando que esse corpinho é circo? Eu não sei mais o que te dizer, mas eu não gosto mais dessa melação, de hoje em diante eu só conto histórias e faço enredo pra tua masturbação.

sábado, 25 de abril de 2009

Lovin' myself

 

Notes to self Design by Insight © 2009